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Ludmilla atinge 2M de visualizações no clipe "Rainha da Favela" em 24h

Cantora apresentou "Rainha da Favela" na quinta-feira, dia 12, acompanhada de videoclipe gravado na Rocinha e com muitas participações especiais de tirar o fôlego.


"Rainha da Favela" é o nome do mais novo single de Ludmilla que, após apresentação em primeira mão da faixa no Prêmio Multishow, foi lançado oficialmente nesta quinta-feira, 12 de novembro, em todas as plataformas digitais. A novidade é a nova aposta da cantora após o aplaudido EP de pagode "Numanice" e chega com a promessa de fazer o Brasil dançar numa ode de enaltecimento às mulheres batalhadoras, principalmente as que vivem em comunidades.

ludmilla com roupa com desenhos de dinheiro em um fundo de cadeiras de bar coloridas
Créditos da imagem: Rodolfo Magalhães

Em "Rainha da Favela", escrita por Ludmilla, Cabrera e Pablo Fierro – Lud e Cabrera, aliás, repetem a dobradinha de sucesso já vista em "Tua Raivinha" – a ideia é tratar do poder de escolha e da segurança das mulheres em relação aos homens.


Novos tempos, né, galera? Além de empoderada, essa é uma música muito contagiante e que eu espero que faça a alegria também de meus fãs”

- Diverte-se Ludmilla.


 

Assista ao clipe que já tem quase 2 milhões de visualizações em menos de 1 dia:


Gravado na Rocinha, maior comunidade do país, a faixa ganha videoclipe dirigido por Felipe Sassi, roteirizado pelo diretor e por Ludmilla e conta com as participações especialíssimas de Taty Quebra Barraco, Valesca Popozuda, MC Kátia A Fiel e MC Carol de Niterói. O intuito de trazer o quinteto para participar do clipe é fazer uma reverência a essas artistas tão importantes para o cenário do funk, todas mulheres inspiradoras e precursoras para o segmento do funk feminino – bem como mostrar e enaltecer as muitas mulheres de comunidade – batalhadoras e vencedoras – que vivem no país.


As Rainhas da Favela

ludmilla, mc carol de niterói, mc katia, valesca popozuda e taty posam com seus brindes em frente a uma mesa de comida farta, fundo da favela da rocinha e cadeiras de bar coloridas formando um arco.
Créditos da imagem: Rodolfo Magalhães
  • Conhecida como “Fiel do Funk”, MC Kátia explodiu nos anos 2000 nas paradas de sucesso e abriu caminhos, cantando letras que defendiam a liberdade feminina do funk;

  • Taty, uma das precursoras, ganhou notoriedade em 1998, quando explodiu com os versos 'eu fiquei três meses sem quebrar o barraco, sou feia mas tô na moda”;

  • Valesca Reis Santos, conhecida como Valesca Popozuda, foi vocalista e dançarina do grupo Gaiola das Popozudas, e emplacou vários hits até tornar-se referência;

  • MC Carol de Niterói é o nome artístico de Carolina Oliveira Lourenço, conhecida por explorar em suas letras temas de cunho social, ideias de duplo sentido, além de lançar mão de muito humor.

“Tantas portas foram abertas graças à estas mulheres maravilhosas. E eu não posso negar que isso também me ajudou a escancarar tantas outras. Logo, quis mostrar para o público quem são as minhas rainhas”

– afirma Ludmilla.

Ludmilla posa com várias mulheres vestidas com camisas Nike, em um campo de futebol na favela da rocinha, onde exibe a nova camisa Nike da seleção brasileira
Créditos da imagem: Rodolfo Magalhães

Na filmagem, elas fazem uma roda de funk e confraternizam sentadas à mesa de um bar, com frango assado, farofa, salada de batata e outros pratos em louças ostentativas e, claro, mostra a favela, seus becos, vielas, cores e  alegria. Um lugar que Ludmilla acha muito propício para encontrar verdadeiras rainhas, mulheres que batalham demais para manterem a si e aos seus:

“É nas comunidades que moram as verdadeiras rainhas para mim, é da favela que saem as mulheres mais raçudas que já conheci e por isso essa homenagem às mulheres da favela”

– conclui, a cantora.


 

Sobre Ludmilla Primeira cantora negra da América Latina a alcançar mais de 1 bilhão de streams somente no Spotfy – e também com mais de 1 bilhão de views no Youtube – Ludmilla começou a cantar aos 8 anos de idade. Em 2014, assina contrato com a Warner Music Brasil e, em seguida, emplaca o single “Sem Querer”. De lá para cá, a cantora lançou os álbuns “Hoje” (2014) Além de “Te Ensinei Certin”, o clipe de “Hoje” tornou-se uma das mais celebradas canções da artista e, nos dias atuais, tem mais de 100 milhões de visualizações no YouTube. “A Danada Sou Eu” (2016), segundo álbum da carreira de Ludmilla, contou com as participações de Filipe Ret, Jeremih e Gusttavo Lima e a consagrou, definitivamente, como referência de funk brasileiro – o trabalho foi indicado ao Grammy Latino de Melhor Álbum Pop Contemporâneo de 2017. O ano de 2018 é marcado por uma explosão de sucessos com os singles  “Solta a Batida”, “Não Encosta”, “Din Din Din” e “Jogando Sujo” – todos atingindo o topo das paradas de streaming e rádidos. Com duas turnês realizadas na Europa, lança o terceiro e último álbum e DVD, “Hello, Mundo” (2019), repetindo o sucesso de crítica e público e com participações de Léo Santana, Jão, Simone & Simaria, entre outros. Ainda neste ano emplaca mais um grande sucesso, “Verdinha”. Em 2020 surpreende, com sucesso, público e crítica como intérprete  no EP “Numanice”, composto de seis faixas inéditas dedicadas ao pagode.

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